Dilma usou tom ufanista para falar sobre o momento do Brasil (VANDERLEI. ALMEIDA)
Dilma não deixou de embutir no texto crítica à progressão continuada, política educacional do Estado de São Paulo levada adiante pelo governo tucano de seu adversário nas eleições de 2010, o ex-governador José Serra. “[É preciso] acabar com esta trágica ilusão de ver aluno passar de ano sem aprender quase nada”, afirmou a presidente.
Na fala, gravada na manhã de terça-feira no Palácio da Alvorada, Dilma reafirmou seu “compromisso com a educação”. Usou um tom ufanista para dizer que se vive um momento em que “o Brasil se eleva, com vigor, a um novo patamar de nação”. A presidente estendeu a responsabilidade de melhorar a educação a “cada pai, cada aluno, cada professor, cada prefeito, cada governador, cada empresário, cada trabalhador” que, segundo ela, devem “tomar para si a tarefa de acompanhar, discutir, cobrar, propor e construir novos caminhos para nossa educação” e usou um tom mais emotivo do que o costumeiro. “Como presidenta, como mãe e avó, darei tudo de mim para liderar este grande movimento”.
Ela aproveitou ainda o seu primeiro pronunciamento para lançar o slogan de seu governo. “País rico é país sem pobreza” irá substituir a marca do governo de Lula, “Um país de todos”. A intenção do Palácio do Planalto é reforçar que erradicar a miséria e combater a pobreza são prioridades da gestão atual. Dilma encomendou há três semanas o slogan ao publicitário de sua campanha presidencial, João Santana, pedindo um “chamamento” sobre o combate à miséria.
Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA
O primeiro pronunciamento em cadeia de rádio e TV da presidente Dilma Rousseff usou o mote da educação por estar se iniciando o semestre letivo no país, reforçando o compromisso com o tema ao corrigir falhas existentes.
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